sexta-feira, 1 de outubro de 2010

we never promised

Incrível, mas hoje eu queria um amor, sim, um amor daqueles de gelar a barriga, de sorrir por bobagem e de discar o número apenas para ouvir o som da voz, desligar logo em seguida, sorrindo feito boba, com um ar da felicidade de criança que acaba de aprontar uma travessura. Um amor simples, sem presentes, e com presença. Daquele que no fim do dia um abraço retirava todo o cansaço, as brincadeiras simples traziam tanta alegria, e o choro nos olhos era uma forma de alívio se estivessem sendo enxutos por aquelas mãos que te seguravam com tanta certeza. Eu queria deitar no colo dele, como criança sem morada alguma e de repente abrir os olhos e ver ele me olhando como se toda a alegria estivesse ali, nos braços dele. Eu queria algo simples, algo bobo, algo estável... Podia até haver uma briga, uma briga feia, daquela em que os dois gritam e em menos de 24 horas estão com tanto medo de perder um ao outro que ao se ver apenas se abraçam e desejam a presença que foi perdida em minutos.(...) Eu queria antes de um amor, aprender a esquecer, esquecer qualquer traço que me faça lembrar o que é um amor, para poder recomeçar, sem saudade de todos esses pequenos pontos que me fazem querer um amor... Que me fazem querer aquele amor, o meu amor.                                            
                                                             
p.s. ultimamente eu sinto ódio de mim, de te querer, de relembrar, de escrever para você. Qualquer dia, eu vou matar esse amor, esquecer... Não esta dando certo! Ando procurando uma saída, e se eu achar, algo vai ser trágico, ou mágico. Estou torcendo para que morram todas as lembranças e que as vozes que me trazem você se calem... Para sempre. Afinal, nós não fomos para sempre, por que o que eu sinto há de ser?


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