quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Nenhum texto é como o outro. Sobre o amor e outras drogas
Eu comecei a revisar o texto como qualquer bom observador e perdi todas as palavras que estavam depositadas nele.
Eu não queria te deixar ir embora, mas não tenho força nenhuma para te manter aqui, não sei se você entende sobre força, mas eu não entendo nada sobre o amor.
Eu queria te contar que não frequento mais grupos de apoio, e parte dessa vitória foi das vezes que você me contou quão fraca eu era. Não vou mais a bares nostálgicos, modifiquei o número e pulei 7 ondas, depois dei alguns mergulhos, e para aqueles que dizem que ano novo não muda as coisas, não entende nada sobre viciados que precisam de um motivo maior para deixar as dores prazerosas para traz, hoje eu tenho 367 dias, e falando em deixar para traz, aprendi a respirar sem as bombas de oxigênio, estando ciente que sobreviver sem elas é exatamente entender que perder o folego também é viver, tão mais que respirar. 
Entendi que os amores que passam não eram amores, amores não passam, entende isso? Se passam, é passado e passado não tem nada haver com amor, tem haver com aprendizado.
Tentar te fazer entender sobre o que eu não entendo é quase te dar um quebra cabeça sem peças, mas te buscar em cigarros e Whisky é tentar te convencer quão forte é a abstinência e tão desnecessária é a porta. Falando em portas alguns vícios foram mantidos á direita, depois da curva a esquerda e no canto vermelho, bombeando, lá esta o medo com algumas lembranças, trancado, apertado, mas mandando alerta para o corpo todo sobre o quão doloroso é a fase em que se descobre que não é amor. Ai ele segura a alma e fica junto ao abraço, de olhos fechados, apertados, segurando meus passos…
Theory of life

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