sábado, 15 de janeiro de 2011

lembranças distante

desligou os celulares, como se recebesse ligações do mundo, mas só ela sabe o por que de muitos números, um tem que estar desocupado a hora que ele ligar, mesmo ele não ligando nunca, mesmo ele nem tento mais seus números.  Deitou e apagou as luzes da casa inteira, as estrelas do seu quarto brilhava e ela sorria até escorrer as lágrimas, desejou morrer, depois sentiu vergonha dela mesma, e jurou não mais voltar... Derrepente ela se lembrou, da mão dele, aquela mão simples, macia e dele, apaixonante e que foi por tanto a sua proteção, lembrou que se apaixonou por um abraço e na real? Se ela soubesse que fosse pra sempre dessa vez, jogaria tudo pro ar, e o abraçaria de novo, ah... na realidade se ela soubesse que fosse só mais uma vez, ela jogaria tudo pro alto e deixaria se encaixar no abraço dele novamente, e seguraria a mão dele do começo ao fim, pra ver se depois não sentiria tanta falta. Ela gritou que sentia odio de si e prometeu que seria a ultima vez que derramaria lágrimas, que lembraria o cheiro dele, e que não voltaria mais,  prometeu que não voltaria nunca mais... até ouvir a voz no portão, saiu, e chuva caia sobre ela, e ele sorria, feito criança olhando para um brinquedo, e ela sorria, feito pessoa com um ultimo pedido, ele abraçou ela, disse que ela estava pequena e pegou na sua mão, ela não conseguia falar , ficou em silêncio todo momento, e ele segurou teu rosto e disse:
- não tenha medo, eu vim para ficar tá? Ah, mané para de chorar !
(...)
Os brilhos de que todos falavam que já haviam visto no rosto dela, voltou, ela sorria pra todos na rua, e falava bom dia pros passarinhos, ela abraçava o mundo, e queria viver pra sempre, só mais uma vez e todos os dias... e no outro dia quando ela acordou, jogou um dos celulares fora, e ficou feito boba esperando o telefone tocar, ele ligou, ela apenas sorria, ela poderia morrer a qualquer momento, e assim seria feliz para sempre.

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