quinta-feira, 24 de março de 2011

eu posso tentar, fingir, buscar e me esconder. Entrar em outros amores, e dizer que passou, posso falar pros teus amigos que eu sei exatamente aonde estou pisando... mas eu não sei não. Eu me deito e vejo teus olhos sorrindo de perto sabe? Em uma data especial eu estava do seu lado, te abracei forte e ganhei um beijo na testa, eu queria teu sorriso ali, simples, claro e só. Mas no fundo não era só. Aquela menina distante deseja te ter por perto, como se fosse fato que as garotas que você tem por perto estão perto de você sempre que desejam. Como se o ciumes de uma distancia que não existe não machucasse, como se fosse simples a cidade, o número do telefone e o mesmo sutaque... é eu também já senti inveja dela, inveja do amor que ela sente, puro e sem arranhões, sem descobertas, decepção, e promessas pro espelho, amor e desejo, amor e sonho, apenas... mas você sabe não é? Que a inveja que eu sinto não dura muito tempo, dura até as lembranças chegarem, lembrança do dia 26 de outubro de anos atraz, lembranças do sorriso, do telefone, do dia dos namorados, do violão e do beijo na testa, pronto, fim, acaba todos os outros sentimentos, e fica apenas o puro, forte e o que não vai passar com o tempo.

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